Desenvolvimento de gráficos táteis de azulejos coloniais para a inclusão cultural

Autores

Palavras-chave:

Modelagem tridimensional, tecnologia assistiva, design gráfico.

Resumo

O desenvolvimento desse estudo envolve a criação de gráficos táteis de azulejos coloniais, visando preservar, resgatar e tornar acessível a cultura para pessoas com cegueira ou de baixa visão. O estudo ou apreciação de obras de arte é um direito quase sempre inacessível para uma parcela considerável das pessoas com deficiência visual. No Brasil, ao longo dos anos tem sido instaurado um conjunto de normativas legais voltadas às pessoas com deficiências, almejando expandir as garantias de proteção e promoção social, como o Decreto nº 6.949/2009, que confere status de emenda constitucional à Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (BRASIL, 2011). Aproximadamente 23,9% da população do país declara ter algum tipo de deficiência, dentre elas: mental, motora, visual ou auditiva. Referente à deficiência visual, esta atinge 3,5% da população declaram ter (IBGE, 2010). Nesse contexto, a modelagem tridimensional, pode proporcionar a esta parcela da população brasileira o exercício de alguns dos seus direitos. A modelagem tridimensional, ou modelagem 3D, trabalha na construção de um objeto ou modelo tridimensional em um ambiente virtual, ou seja, com auxílio do computador. Esta tecnologia é crucial para a realização desta pesquisa na questão de proporcionar a apreciação dos azulejos presentes no centro histórico de São Luís, através da exploração tátil, também conhecida como “leitura com as mãos”. Assim, a pesquisa apresenta o desenvolvimento de azulejos tridimensionais no formato de gráficos táteis, utilizando a modelagem virtual e a impressão tridimensional dessas peças, permitindo a construção de uma imagem mental do ambiente ao qual fazem parte.

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Publicado

2021-06-30

Como Citar

Maia, I. M., Silva, Y. S., & Silva, Y. S. (2021). Desenvolvimento de gráficos táteis de azulejos coloniais para a inclusão cultural. Interação, 24(1), 280–292. Recuperado de http://www.interacao.org/index.php/edicoes/article/view/182

Edição

Seção

Artigos